As agências de inteligência dos EUA estão em uma encruzilhada - logo reconhecerão formalmente a realidade UFO / UAP ou se comprometerão com uma nova geração de engano.
Taqui estão rachaduras se abrindo dia a dia na negação outrora monolítica da realidade UFO / UAP pela comunidade de inteligência dos EUA. A última veio em 20 de março de John Ratcliffe, que atuou como Diretor de Inteligência Nacional sob Donald Trump de maio de 2020 a janeiro de 2021. Essa posição é, efetivamente, a principal para toda a comunidade de inteligência dos Estados Unidos.
Ratcliffe disse ao apresentador da Fox News Maria Bartiromo que ele queria levar uma grande quantidade de material da UAP ao público antes que o tempo acabasse na Administração Trump, mas simplesmente não conseguia organizá-lo e desclassificá-lo a tempo.
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| John Ratcliffe |
Tendo fracassado no trabalho, Ratcliffe mergulhou direto no assunto, tanto no ar quanto no disco. Suas palavras são verdadeiramente chocantes sobre um assunto que esteve envolto em segredo durante a maior parte de sua história.
“Há muito mais avistamentos do que os que foram divulgados. Alguns deles foram desclassificados. E quando falamos sobre avistamentos, estamos falando sobre objetos que foram vistos por pilotos da Marinha ou da Força Aérea, ou foram captados por imagens de satélite que francamente se envolvem em ações difíceis de explicar. Movimentos difíceis de replicar e para os quais não temos tecnologia. Ou viajando a velocidades que excedem a barreira do som sem um estrondo sônico.
Em suma, coisas que estamos observando e que são difíceis de explicar. Na verdade, existem alguns deles. Às vezes nos perguntamos se nossos adversários têm ou não tecnologias um pouco mais avançadas do que pensávamos ou imaginávamos. Mas há casos em que não temos boas explicações para algumas das coisas que vimos. Quando falamos sobre avistamentos, não é apenas um piloto ou apenas um satélite, ou alguma coleção de inteligência. Normalmente temos vários sensores que captam essas coisas.
”
John Ratcliffe era um congressista do Texas com três mandatos quando conseguiu o emprego e foi amplamente considerado um forte partidário de Trump e pouco qualificado para o cargo. Mesmo assim, o homem era experiente o suficiente para saber que fazer esse tipo de declaração perante o mundo (ou pelo menos a Fox News) seria, bem, interessante, principalmente no contexto dos tempos em que vivemos.
O Comitê de Inteligência do Senado exigiu um relatório não classificado do UAP até 25 de junho de 2021. Será um grande teste de transparência e abertura dos OVNIs para a administração Biden.
Lembre-se de que, em 2020, o Comitê Selecionado de Inteligência do Senado dos Estados Unidos solicitou que o Diretor de Inteligência Nacional elaborasse um relatório sobre a atividade da UAP no prazo de 180 dias após a promulgação da Lei de Autorização de Inteligência. O IAA fazia parte do Omni Bill aprovado por ambas as casas do Congresso e assinado pelo então presidente Trump para obter o financiamento de alívio da Covid lá fora. Resumindo, a lei foi promulgada. O tempo agora está passando e 25 de junho parece ser o prazo final para entregar o dever de casa. A linguagem legislativa seca tem seu próprio poder convincente:
“O Comitê apóia os esforços da Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados do Escritório de Inteligência Naval para padronizar a coleta e relato de fenômenos aéreos não identificados, quaisquer ligações que eles tenham com governos estrangeiros adversários e a ameaça que representam para os recursos e instalações militares dos EUA. O Comitê orienta o DNI, em consulta com o Secretário de Defesa e os chefes de outras agências que o Diretor e o Secretário considerem relevantes em conjunto, a apresentar um relatório dentro de 180 dias a partir da data de promulgação da Lei, para a inteligência do Congresso e comitês das forças armadas sobre fenômenos aéreos não identificados ..."
Quando esta linguagem foi lançada pela primeira vez, parte de seu valor de choque também foi dizer que há uma Força-Tarefa de Fenômeno Aéreo Não Identificado (UAPTF) operando dentro do Escritório de Inteligência Naval (ONI).
O Comitê de Inteligência do Senado (SSCI) é agora presidido pelo senador Mark Warner, substituindo o presidente em exercício, o senador Marco Rubio. Ambos os homens responderam a perguntas sobre o assunto UAP e deixaram claro que acham que as respostas são necessárias. Primeiro, Warner:
“Os militares e outros estão levando essa questão a sério, o que eu acho que nas gerações anteriores pode não ter acontecido.”
Então, em julho passado, Rubio ficou muito mais específico em uma entrevista para a TV:
“Temos coisas voando em torno de bases militares e lugares onde estamos realizando exercícios militares, e não sabemos o que é e não é nosso. Essa é uma pergunta legítima a se fazer e eu diria francamente que se for algo fora deste planeta, seria realmente melhor do que o fato de que vimos algum salto de tecnologia em nome dos russos, chineses ou algum outro adversário que os permite para realizar este tipo de atividade. O ponto principal é, se há coisas voando sobre bases militares e você não sabe o que são, não são suas e exibem tecnologias potenciais que você não tem à sua disposição, isso para mim é uma segurança nacional risco e que devemos analisar. ”
Lembremos também que um dos membros do comitê que votou "sim" para exigir o relatório da UAP foi ninguém menos que o senador (agora vice-presidente) Kamala Harris. Ao contrário dos presidentes dos comitês, Harris não falou publicamente sobre o assunto e nem mesmo foi questionado sobre isso durante a campanha de 2020.
Muitos outros grandes nomes, no entanto, falaram publicamente sobre este assunto recentemente. O ex-líder da maioria, senador Harry Reid, foi incrivelmente franco. Também ouvimos falar do ex-chefe de gabinete do presidente Obama, John Podesta, do ex-governador do Novo México, Bill Richardson, além de uma gangue de membros do governo que atuaram na To The Stars Academy, como Christopher Mellon, Luis Elizondo e Steve Justice.
O que muitas dessas pessoas têm em comum é que elas não falam sobre UAP durante o trabalho, mas parecem prontas e dispostas quando estão fora do escritório. Caindo nessa categoria e carregando um currículo muito mais polido do que o de John Ratcliffe está o ex-diretor da CIA John Brennan, que serviu sob Obama por quatro anos.
Brennan estava trabalhando quando aqueles vídeos de OVNIs do Pentágono apareceram publicamente em uma reportagem investigativa do New York Times em 2017. Ele recentemente falou publicamente em uma entrevista conduzida para um podcast produzido pelo Mercatus Center da George Mason University.
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| John Brennan |
“Eu vi alguns desses vídeos de pilotos da Marinha, e devo dizer que eles são bastante surpreendentes quando você olha para eles. É vital para os analistas profissionais não entrarem neste tipo particular de desafio rejeitando tipos de possibilidades ou acreditando antecipadamente que certamente é X, Y ou Z. Você tenta garantir que terá o máximo de dados possível em termos de visuais e também diferentes tipos de coleção talvez técnica de sensores que você tem no momento. Haveria algumas coisas que estavam acontecendo no terreno, ou outros tipos de fenômenos que poderiam ajudar a explicar o que parece ser um mistério, tanto quanto o que está lá? Você realmente tem que abordá-lo com a mente aberta, mas obtenha o máximo de dados possível e obtenha o máximo de experiência possível.
A vida é definida de muitas maneiras diferentes. Acho que é um pouco presunçoso e arrogante da nossa parte acreditar que não existe outra forma de vida em qualquer lugar do universo. Quando as pessoas falam sobre isso, existe outra vida além da que existe nos Estados Unidos, no mundo, no globo? O que pode ser está sujeito a muitos pontos de vista diferentes. Mas acho que alguns dos fenômenos que veremos continuam inexplicados e podem, na verdade, ser algum tipo de fenômeno que é o resultado de algo que ainda não entendemos e que pode envolver algum tipo de atividade que alguns podem dizer que constitui uma forma diferente de vida. ”
Então, onde isso nos deixa? Não é como se insiders aposentados nunca tivessem se manifestado antes. Um dos mais famosos é um homem que Brennan sabe muito sobre, Almirante Roscoe Hillenkoetter, o primeiro Diretor da CIA, entre 1947 e 1950. Após uma década fora do serviço, ele escreveu uma carta ao congresso e foi surpreendente:
“É hora de a verdade ser revelada. Nos bastidores, oficiais de alto escalão da Força Aérea estão seriamente preocupados com os OVNIs. Mas, por meio do sigilo oficial e do ridículo, muitos cidadãos são levados a acreditar que objetos voadores desconhecidos são absurdos. Exorto uma ação legislativa imediata ... ”
Então, para revisar, tanto o primeiro diretor da CIA quanto o diretor da CIA de Obama disseram que OVNIs não são absurdos. Se o chefe da CIA não está em posição de saber algo sobre o assunto, quem está?
Quem está elaborando o relatório?
Começamos com o DNI John Ratcliffe de Trump. Ele iniciou o processo e obviamente tem algo a dizer sobre isso, mas quem tem que terminar o relatório é a nova DNI, Avril Haines. Dado o seu mandato, ela deve ter mais do que algumas pessoas trabalhando neste relatório que, no momento da redação deste relatório, deverá ser entregue em pouco mais de três meses.
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| Avril Haines |
Avril Haines foi assessora jurídica de segurança nacional do governo Obama e assessora adjunta. É importante ressaltar que ela também é a primeira mulher a supervisionar o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional.
Haines trabalhou com Biden desde seu mandato como vice-chefe do conselho do Comitê de Relações Exteriores do Senado de 2007-2008, enquanto ele era seu presidente. Ela trabalhou na Casa Branca a partir de 2010 como assessora jurídica do assessor de segurança nacional. Em 2013, ela se tornou vice-diretora da CIA e dois anos depois voltou à Casa Branca como principal vice-conselheira de segurança nacional - a primeira vez que uma mulher ocupou um desses cargos.
Vamos apenas dizer isso. Avril Haines já deve saber muito sobre a UAP, embora ela também não tenha falado publicamente, nem foi questionada sobre isso durante as audiências de confirmação. Ela também deve saber que seu chefe e o nº 2 têm algum conhecimento profundo, devido ao seu trabalho nos mais altos escalões do governo.
Portanto, ela terá que entrar em contato de acordo com as instruções do Secretário de Defesa de Biden, Lloyd Austin, para ver o que ele pensa sobre como lidar com essa questão complicada e o que ele mesmo já sabe. Em seguida, haverá (ou já houve) uma discussão de quatro vias, no mínimo, que incluirá Joe Biden, Kamala Harris, Lloyd Austin e Avril Haines.
Pode dar-lhe uma sensação de confiança saber que a mesa dessa discussão terá duas das suas quatro cadeiras reservadas para mulheres fortes, competentes e inteligentes. Esta é uma grande decisão para o mundo que eles enfrentarão. O que devemos esperar do relatório?
Pode-se razoavelmente presumir que os insiders recém-aposentados como Ratcliffe e Brennan e os outros que têm se manifestado estão fazendo o melhor que podem do lado de fora para encorajar os de dentro hoje a serem o mais abertos possíveis.
O que Biden, Harris, Austin e Haines decidirão em última instância fazer com essa demanda de informações do Senado dos Estados Unidos, uma demanda que, em um momento de extrema partidarismo, foi emitida de forma unânime bipartidária?
Eles vão tentar se esquivar da questão, turvar as águas, colocar o que há de bom no adendo classificado e, de maneira geral, desacelerar a divulgação da realidade da UAP? Será mais uma brecha como a lançada pelo Projeto Blue Book da Força Aérea dos Estados Unidos antes de encerrarem em 1969? Ou será algo diferente? Algo que pudesse iniciar o processo a sério e mudar a história? Será que esse relatório e seu prazo podem ser vistos como uma chance de dar um grande salto, de iniciar a discussão admitindo que a UAP é real?
No início deste artigo, minha observação foi que o relatório do DNI que deve ser entregue em 25 de junho vai surpreender algumas pessoas. Deixe-me esclarecer isso.
Será difícil, dado o número de fontes de alto nível no próprio Senado e na comunidade de inteligência que confirmaram a realidade da UAP, emitir um relatório que diga “nada para ver aqui”. Isso colocaria tal relatório em contradição direta com o que os membros do comitê do Senado já sabem e o que ex-oficiais de inteligência já disseram publicamente. Isso não vai funcionar.
É mais provável que o relatório coloque mais carne nos ossos do que já foi dito. Existem coisas voando nos céus da Terra que violam a física como a conhecemos, nós não as fazemos, não achamos que a Rússia ou a China as façam e não sabemos de onde elas vêm. O relatório não deve entrar na vasta história do fenômeno. Nenhuma menção a qualquer um desses casos clássicos que remontam ao final da Segunda Guerra Mundial. Apenas um foco no presente como se a história nunca tivesse acontecido (ou nunca não tivesse acontecido como os EUA sempre sugeriram).
Muitos de vocês que estão lendo isso já sabem que há uma realidade profunda para a questão UFO / UAP. Sua mente está voltada para esse assunto há muitos anos, na maioria dos casos. Você pode não ficar chocado.
Seus amigos e familiares, no entanto, conseguiram durante toda a vida fingir que esse problema não existe. Quando eles veem um relatório do governo não classificado que diz que a realidade UFO / UAP é um problema real, podemos dizer com segurança que algumas mentes, de fato, ficarão impressionadas com esse estado de coisas, particularmente quando a mensagem for amplificada em praticamente todas as plataformas de mídia.
Um processo foi iniciado em dezembro de 2017, quando o New York Times escreveu a primeira história e divulgou o Nimitz e outros casos. Nos três anos e meio desde então, houve um arco lento e constante que solidificou o argumento.
Este é o outro sapato, a admissão do governo. Ele vai cair em breve.
Se preparem.
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